quinta-feira, 31 de março de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Março de 2014 e o filme Sei lá

O filme Sei Lá aparece no cinema muito desfasado do tempo em que saiu o livro. Talvez por isso sirva apenas para nos lembrarmos que outrora existiu uma escritora que meio mundo adorava chamada Margarida Rebelo Pinto. Eu li o Não Há Coincidências e a única coisa que me lembro é que a personagem principal tinha o meu nome. Espera!! Lembro-me também que ela vinha ao Porto e apaixonava-se por um gajo de cá. E a vida dela era uma embrulhada de todo o tamanho.
 

quarta-feira, 30 de março de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Março de 2010 e The Swell Season

Ao longo desta rubrica foram várias as vezes que os Swell Season apareceram por cá. Tanto em forma do filme Once, onde os conheci, como através da sua própria música.
Aqui ficam mais uma vez, com o maravilhoso Low Rising

terça-feira, 29 de março de 2016

Beleza & Trabalho

Esta noticia, tem andado a correr as redes sociais. Eu não digo que uma pessoa cuja função é o atendimento ao público não deve ser minimamente atraente. Mas isso não deve ser factor determinante na hora da contratação. No caso da Clinique parece ser, mas não devia. Beleza não dá competência a ninguém. Há muitos anos atrás, quando comprei o meu primeiro telemóvel, o rapaz que me atendeu era feio, daqueles que passa despercebido, mas era uma simpatia. Acho que nunca fui tão bem atendida na minha vida. E eu tinha apenas vinte anos, ainda não era muito sensível para essas questões da simpatia como sou hoje.

 

segunda-feira, 28 de março de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Março de 2011 e o armário dos homens

uma das coisas que mais gostei nesta rubrica que agora termina é de reler alguns textos. Muitos já me tinha esquecido que os tinha escrito. Um bom exemplo é este sobre o armário dos homens, não ser mais que uma metáfora para os amores que viveram.

sábado, 26 de março de 2016

A todos uma Santa Páscoa!



Um dia talvez alguém consiga explicar porque é que a Páscoa nos traz coelhos e ovos, embora os coelhos não ponham ovos... Em todo o caso o mais importante disto tudo é estar com a família, comer amêndoas, chocolates, etc. etc. Uma Santa Páscoa a todos!!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Happy Birthday Random Thoughts

Passam hoje sete anos que comecei este blogue. Vi nascer muitos blogues e vi morrer outros tantos. O que eu penso sobre blogues e sobre os bloggers, em geral, é bastante simples. A maioria das pessoas que escreve um blogue fá-lo por gosto. Independentemente de ter muitos leitores ou ter poucos. Se esse gosto estiver lá vai ficar para sempre. É certo que nada é eterno ou poucas coisas são. Mas o que eu sei é que isto de escrever nos blogues é como o anuncio da Olá. Quem gosta, gosta sempre. Pode não actualizar todos os dias, pode a maioria das vezes dizer coisas que não interessam nem ao menino jesus, mas se for feito com gosto e a vontade do próprio então é coisa para durar.
 
Random Thoughts espelha aquilo que me vai na cabeça. Alguns posts tem um cunho mais pessoal, outros nem tanto e muitas vezes escrevo simplesmente as parvoíces que me passam pela mente, que a vida não deve de ser sempre séria.
 
E para finalizar aqui fica mais uma vez o poema do Yeats, na voz do maravilhoso Matthew Macfadyen.




quinta-feira, 24 de março de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Março de 2012 e as etiquetas

Um pormenor delicioso da minha sobrinha quando era mais pequena:

Eu percebo que a minha sobrinha esteja numa idade que valoriza mais o papel de embrulho do que a prenda em si. O papel é colorido, faz barulho ao agitar, é moldável, rasga. Agora o fascínio que ela demonstra pelas etiquetas ultrapassa-me, ela olha, volta a olhar e parece que está a ver qual a loja a que pertence, o preço, o tamanho. É um mistério que me ultrapassa.

quarta-feira, 23 de março de 2016

a tua reacção quando vês o trailer para o terceiro filme do Diário de Bridget Jones é....

pensares que pode ser bom rever os personagens, mas achas que não vais gostar muito da história....

( interiormente também penso: WHY????? )

( O Mr. Darcy está mais dashing que nunca!! )

Aqui fica o trailer:

terça-feira, 22 de março de 2016

Levar ao pé da Letra

Muitas vezes o nosso maior problema é levar tudo ao pé da letra. Mas na realidade muitas expressões, quando descontextualizadas, são estranhas....



podem ver mais aqui: link
 

segunda-feira, 21 de março de 2016

Com A Berta Ao Fim Da Tarde

Os mais atentos sabem que hoje é o Dia Mundial da Poesia. Para assinalar esse dia, decidi deixar aqui um poema de Ulisses Duarte, chamado Com a Berta ao Fim da Tarde. Este poema, inspirou-me há uns anos a escrever um texto em prosa que também partilho.
 
 
 
 
Com A Berta Ao Fim Da Tarde
 
« Quando tinha quinze anos,
três portas depois da minha,
morava a viúva Berta
que trinta, ainda, não tinha.
Era linda. Os seios dela
trepando pelo corpete
par'ciam vir à janela
dum castelo de colchetes.
Um dia, pela tardinha,
passando à porta da Berta,
vi a porta entreaberta
e a Berta, aos sinais, sozinha.
Se pensei por um segundo
mandei o segundo à fava...
Havia, ali, outro mundo
na Berta que me esperava.
Mal entrei, fechou a porta
e logo, num desafio:
- Vou-te contar um segredo
porque só em ti confio.
Então, olhou-me de frente,
pôs as mãos no meu pescoço
e disse em tom d'alvoroço:
- Vem pr'aqui que está mais quente!
Devagar... devagarinho...
enquanto me desnudava
me vestia de carinho
com o prazer que me dava.
Então, tirei-lhe o corpete...
E a roupa que ela vestia
ficou, ali, no tapete
à espera do outro dia.
Meus lábios eram de fogo,
os dela eram de chama...
Quando o incêndio chega ao corpo,
só pode acalmar na cama...
A minha boca na dela;
a dela na minha boca...
Toda a ternura é mais bela
quando, sem saber, se troca.
Logo após um amplexo
que nunca mais me esqueceu,
ela agarrou no meu sexo
e pô-lo às portas do seu.
Alimentando o sentido
duma nova descoberta,
A Berta dizia: - Querido!...
Penetra, filho... penetra!
Penetra,... filho... penetra...
Pe... ne... tra..., fi... lho, pe... ne... tra...
»

Ulisses Duarte

 
Há uma ansiedade a crescer em mim, uma leve angústia apodera-se do meu ser. Esta espera, as horas que não passam. O barulho do relógio, no silêncio da noite, o único som que oiço para além do bater do meu coração. Todos os dias, sempre a esta hora, espero. À hora que todos dormem. Já é quase meia noite e tu ainda não chegaste...
Tudo começou no outro dia, em que vinhas da escola. És meu vizinho, tens quinze ou dezasseis anos, creio eu. Tu olhavas sempre, cada vez que passavas e dizias: Boa Tarde, D. Berta, com aquela voz que ainda não é de homem, mas já não é de criança, própria dos adolescentes, nessa fase que mudam a voz. Cada vez que tu passavas, eu sentia um estranho desejo de te falar e de sentir os teus lábios nos meus.
Um dia, decidi arriscar e convidei-te a entrar, vi o desejo no teu olhar, mal o fizeste fechei a porta, não esperei muito; disse-te que ia contar-te um segredo, pus as minhas mãos no teu pescoço...
Um fogo apoderou-se de nós, as minhas mãos no teu corpo, as tuas despiam-me o corpete, a saia. As tuas mãos, que ainda não são fortes como as dos homens, eram desajeitadas e inexperientes. As nossas bocas unidas e o fogo continuava a consumir-nos.
Deitada na minha cama recordo esse momento, em que as mãos e as bocas se procuravam num desespero que parecia não ter fim.
Não posso continuar esta loucura, todos os dias decido que é a última vez que isto acontece, que é a última vez que nós fazemos amor.
Sabes porque é uma loucura? Porque tu ainda és um rapaz, que ainda anda de calções e não tem barba para desfazer. Mas mesmo assim eu quero-te!
Esta paixão, este desejo que arde cá dentro durante o dia, apenas pode ser aplacado pelas tuas mãos, pelos teus beijos. Se nos descobrem, nem quero pensar no que irão dizer ou fazer, ninguém sabe ou desconfia, pergunto-me: até quando? Os segredos têm vida curta.
Acho que as pessoas já desconfiam e olham-me de uma maneira estranha, ou serei eu que me sinto culpada? Sou viúva, há tão pouco tempo, sei que devo respeito ao meu falecido marido, mas ele esta morto e eu viva, consumida pelo fogo da paixão! Será errado já ter outro homem na minha cama? A tua mãe, já mal me dá os bons-dias. Às vezes, convidava-me para ir lá a casa, tomar chá, mas agora quase desde a altura que começaram estes nossos encontros que deixou de o fazer...
Continuo à espera que tu venhas, continuo a querer o teu corpo junto do meu. Começou a chover, esta chuva lavará a poeira que se tem acumulado nas casas e nos passeios, porém não irá a acalmar o fogo que arde em mim, só tu o podes fazer.
Ouço um leve bater na porta, abro-a, és tu. Não te deixo falar, beijo-te, estás todo molhado, tens de tirar a roupa...
Algumas horas passam, tu vais embora e eu fico só a pensar nisto tudo.
Eu não posso viver assim, nesta angústia. Eu não quero me separar de ti, e sei que não posso viver sem ti, que hei-de eu fazer?
 
    
 
 
 
 
 

 

    

 

 

sábado, 19 de março de 2016

Uma história para o dia do Pai

Desde fins de Novembro que ando a fazer uma formação de empreendedorismo. Muitas vezes o formador refere o filho. Reparei que o filho o trata pelo nome, achei estranho, mas a minha sobrinha também me trata mais vezes pelo nome do que por tia...
 
Há uns dias ele contou-nos que não era o pai biológico do miúdo, mas para todos os efeitos era o pai dele. Não sei o que aconteceu ao pai biológico, nem tão pouco sei se esse pai está na filiação da criança. O que eu sei ou melhor assumo que sei, é que o meu formador, teve um relacionamento com a mãe e por algum motivo que eu também não sei esse mesmo relacionamento acabou. O meu formador diz muitas vezes que vive sozinho.
Não sei porque motivos ele assumiu um filho que não era dele, nem sei o que é feito do pai verdadeiro da criança.
Mas o que eu sei é que assumir um filho que não é nosso, não é para todos e muitos fogem dessa responsabilidade, até mesmo quando o filho é deles. Por isso achei esta história, da qual sei apenas o essencial, bonita e digna de ser partilhada aqui neste dia do Pai.

sexta-feira, 18 de março de 2016

Comemorando seis anos de blogue: Março de 2013 e prendas para o Dia do Pai

Em Março de 2013 escrevi:

sugestão do dia do pai da Fnac: o Magic Mike. Eu tenho a certeza que os pais vão adorar!! Não há homem que não adore ver outros homens a tirar a roupa.
 
Ler isto só me dá vontade de rir, então para o dia do Pai sugerem um filme de gaja?? só se for para aquele género de prendas que a pessoa dá, mas que na realidade quer para si.

quinta-feira, 17 de março de 2016

How to catch a husband: regency style

As coisas em termos de amor e casamento eram bem mais difíceis há uns anos trás. Este texto fala como eram as coisas na Regência.
 
Agora tudo é mais fácil ( na aparência) mas há uma coisa que me faz confusão. É o facto de homens e mulheres irem viver juntos ou até sozinhos e não saberem fazer nada em casa. Não sabem cozinhar, arrumar as coisas, cuidar da roupa, etc, etc.
Antigamente as mulheres eram ensinadas a fazer as coisas, agora não são. Depois há muitos que casam mas continuam a fazer tudo em casa dos pais, tendo uma casa sua apenas para dormir sozinhos ou acompanhados. Já li algures alguém que dizia que não cuidava da roupa do marido que quem fazia isso era a mãe dele e que não achava que tivesse que fazer isso. Isto faz algum sentido??
Eu acho que quando se casa ou se vive junto as tarefas são para dividir, caso não aja possibilidades de pagar a quem o faça. Se são os dois que sujam porque é que há-de ser só um a limpar? Mas o que mais ouço são mulheres a queixarem-se que quem faz tudo são elas.
Eu, se um dia casar ou for viver com alguém, tenciono deixar claro desde o inicio que se vamos viver ali os dois, os dois vão ter que fazer a sua parte.
 
 

 

quarta-feira, 16 de março de 2016

segunda-feira, 14 de março de 2016

domingo, 13 de março de 2016

Quando percebes que tens MESMO de ler um livro

Já tinha me cruzado com o livro da Helena Vasconcelos por aí. Penso até que cheguei a falar dele aqui. É um livro inspirado na obra de Jane Austen, claro que vou ler.

Mas ao ler este post no site da Quetzal percebi que tenho MESMO que ler :D

Aqui ficam os dois trechos que gostei mais:



Assim que comecei a ler este livro senti que ele era uma carta de amor à literatura, e também uma carta de amor a Jane Austen. Uma carta de amor é uma celebração e uma forma de prestar tributo ao outro, de dizer ao outro que se ama que os nossos dias não seriam os mesmos sem ele ou ela ou aquilo. Que a teia de encontros que a vida sempre é se alimenta muito particularmente daquele encontro.
 
 
Penso que Jane Austen padece, ainda, bastante, desse epíteto de pessoa que não é bem deste mundo. E não é deste mundo porque não se entende como é que uma pessoa que não está imiscuída no corpo do mundo (no sexo, no casamento, nos filhos) saiba tanto do mundo, possa escrever tão exemplarmente sobre o funcionamento da máquina complexa que é o mundo.

sábado, 12 de março de 2016

Artists

“I don’t enjoy observing people as much as I used to. Everyone acts like they’re on stage. People used to come to The Village sheepishly. Nobody was sure if they belonged. We didn’t know if we were artists. These days everyone walks around like they’re contributing something. There’s no angst anymore. There’s too much certainty. And that’s a shame. Because all the best art comes from people who feel like they don’t belong. Art is a way of proving your existence. Wh...en I was a young man, a person that I respected told me that I was an artist. It was one of the worst things that could have happened to me. I stopped walking into museums or galleries with a sense of awe. I walked in feeling like an ‘artist.’ My arms would be crossed. If I liked a piece, it was ‘good.’ If I didn’t like a piece, it was ‘bad.’ I didn't feel vulnerable anymore. I lost my humility. And that’s when growth stops.”
 
 
 
do facebook Humans of New York

sexta-feira, 11 de março de 2016

A importância do nome

Escolher o nome é importante e nem sempre fácil. E para ajudar aqui fica o link para uma lista dos nomes em que se constatou que os miúdos eram mais mal comportados: lista
 
( Muita gente pode não atribuir valor a isto, mas eu dou, já conheci algumas pessoas que tinham o mesmo nome e tinham algumas características comuns)

 

terça-feira, 8 de março de 2016

Puzzle da Vida


Encontrei isto numa página dedicada a patchwork há uns dias. É interessante pensar que no fundo todos nós fazemos parte de um puzzle... mesmo que não percebamos isso no dia-a-dia.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Leaving the Nest


The kids have moved out. It’s like we were in a routine for twenty-five years, and now it’s come to an end. Suddenly it’s just the two of us. There’s nothing else to focus on. It’s been a rediscovery process. So we just bought some hiking backpacks. We’re going travel the world, and we’re not planning ahead."





Apanhei isto no Humans of New York há uns dias. É um fenomeno muito mais comum do que geralmente as pessoas pensam. Na minha modesta opinião acontece porque muitos casais, esquecem-se de ser casais e quando os filhos saem de casa, nada mais resta. Por isso sou uma forte defensora que um casal deve cultivar momentos em que estejam só os dois.

sábado, 5 de março de 2016

sexta-feira, 4 de março de 2016

Ler Jane Austen faz bem ao cerebro

Toda a gente sabe que ler traz muitos beneficios ao cerebro. Um grupo de cientistas decidiu usar a Jane Austen. Podem ler aqui: noticia 

( se eu fizesse parte do estudo iam também descobrir que sofro de problemas de coração.Aquele Henry Crawford causa-me muitas palpitações...) 

quinta-feira, 3 de março de 2016

Escrever é...

Uma dama escritora disse-me, certa vez, que escrever romances era a arte de canibais, pois mistura com frequência pequenas porções dos seus amigos e dos seus inimigos, temperando com imaginação, e permite que tudo isso se cozinhe num saboroso guisado.

Outlander - A Viajante de Diana Gabaldon. 

quarta-feira, 2 de março de 2016

TOM JOBIM & ELIS REGINA - AGUAS DE MARÇO

Apesar de não de conhecer bem a música de Elis Regina, adoro esta música e gosto muito do mês de Março. Março foi o mês em que nasceu este blogue. Por acaso não sabia quando o criei que ia ser o mês que ia nascer a minha sobrinha. Mas já sabia que era o mês do aniversário da minha mãe. Março é um mês triplamente especial, por isso esta música é uma das minhas grandes favoritas.




terça-feira, 1 de março de 2016

O que ando a ler

Outlander - A Viajante de Diana Gabaldon- Ao contrário do segundo livro este avança em bom ritmo. Desta vez parece-me que não há nada desnecessário. Este terceiro capitulo também lucra com a inserção de novas perspectivas em vez de termos só a da Claire. 
Perguntem à Sarah Gross de João Pinto Coelho - " rigoroso, imaginativo e profundamente cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens inesqueciveis (...) é o que diz na sinopse. Estou na página 168 e ainda nao vi nada disto.