domingo, 30 de outubro de 2011

Titanic, uma perspetiva 13 anos depois da primeira visualização

Parece incrível que já se tenham passado 13 anos desde a primeira vez que vi o filme Titanic, e mais incrível me parece que alguns acontecimentos das duas idas ao cinema para o ver ainda estejam bem frescos na minha memória. À saída do cinema das duas vezes não hesitaria em dizer que tinha adorado o filme, o curioso é que hoje vendo o trailer e acrescentando tudo o que já vivi e todos os filmes que já vi, talvez visse o filme como um blockbuster sobre um acontecimento trágico da história marítima, mas como sempre foi o meu sonho ir num cruzeiro de certeza que iria ver o filme.
Neste fim de semana vi este filme,já não me lembrava de o ver, mas um documentário sobre o famoso navio que vi, embora apenas os minutos finais, despertou-me para rever o filme. Ver o Titanic requer tempo e também um certo estado de espírito, afinal são 3 horas e não pode ser de animo leve que se vê um filme sobre um navio que afunda, ainda mais quando sabemos que aconteceu e tantas vidas se perderam.
O filme continua a agradar-me, embora hoje ache que ele não é tão bom como achava antigamente, o problema é que vamos vendo outra coisas e vamos nos tornando mais exigentes.
Eu não preciso do melhor argumento, nem dos melhores atores, apenas de ter empatia com as personagens ou estória, se isso não acontecer por muito bom que seja o filme, nunca entrará para a minha coleção de favoritos.
Titanic ficou na história do cinema por diversos motivos, mas julgo que o mais importante foi mostrar, sem ser maçudo ou parecer um documentário, o naufrágio do famoso navio. Segundo, o James Cameron, realizador do filme, tudo o que é demonstrado corresponde à verdade ou está tão próximo dela quanto possível.
Para o ano, passarão 100 anos que o Titanic se afundou, há uma mini-série inglesa, co-produzida por vários canais de televisão de diferentes países, entre eles a SIC, que está prevista para estrear nessa altura. Não sei se a série será tão boa como o filme, mas sendo escrita por Julian Felowes só se pode esperar boas coisas.

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